Perante uma legião de fãs vestidos de amarelo, que gritavam o nome do nove vezes campeão mundial, o português Jorge Viegas, presidente da Federação Internacional de Motociclismo (FIM) entregou um troféu com o número 46 ao antigo piloto de Aprilia, Honda, Yamaha e Ducati.

“É uma pena não ter podido correr três ou quatro anos mais. Mas as dores nas costas e nos joelhos fizeram-me perceber que já estava velho”, brincou Rossi, de 43 anos.

A partir de agora, mais nenhum piloto poderá usar o número 46, à semelhança do que já acontecia com o 69 do malogrado Nicky Hayden, campeão em 2006 mas falecido em 2017 depois de ter sido atropelado quando treinava de bicicleta, ou o 65 de Loris Capirossi.

Rossi deixou o Mundial de velocidade no final de 2021 após 26 temporadas, em que conquistou um título de 125cc, um de 250cc e sete de 500cc/MotoGP, com 432 corridas disputadas, passando a dedicar-se às corridas de Grand Turismo (GT), em automóveis.