À hora que aconteceram os ataques, Pedro Loureiro encontrava-se bem longe de Westminster. Estava em Chelsea, bairro num lado oposto da capital londrina, e foi alertado para o que se passava pela mulher. "Não fiquei afetado mas liguei-me a partir daí através da internet para ir acompanhando o que se passava", relatou ao SAPO24.
O cuidado mais imediato que tomou foi não usar a rede de metro, sendo toda a rede ficou mais congestionada que o habitual devido às estações que foram fechadas em função dos ataques em Westminster."Notou-se um reforço policial em toda a cidade, mas o medo inicial era que fosse um ataque concertado e houvesse perigo noutras zonas", sublinha.
De resto, segundo conta, a cidade já estava "alerta de per si desde os ataques de Paris, em novembro de 2015, e sobretudo desde o Brexit". "O reforço policial é visível, nos grandes eventos, no Natal ... Toda a gente esperava que pudesse acontecer alguma coisa, mais tarde ou mais cedo".
Sobre o sentimento de segurança, depois do dia de hoje, Pedro Loureiro confessa que não se sente mais apreensivo do que se vivesse em Lisboa. "Eles estão mais preparados para responder a estas coisas. Há câmaras nas ruas que estão permanentemente a filmar, helicópteros da polícia a sobrevoar a cidade e isso aumenta o sentimento de segurança".
Tem também a opinião que os ataques de hoje irão reforçar e consolidar a campanha do Brexit, "mesmo que não tenha nada a ver". "O sentimento de insegurança ajuda o Brexit". Por ele e pela família não teme, é uma emigração temporária e isso faz diferença nos dias que correm.
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