"Depois que vimos pais a chorar a morte dos seus filhos, não faz sentido que um país não faça nada para impedir a próxima tragédia", afirmou Obama na mensagem semanal transmitida na rádio e na internet, na véspera do Dia dos Pais nos EUA.
Quarenta e nove pessoas, mais o atirador, morreram e 53 ficaram feridas na madrugada de domingo passado na discoteca gay Pulse, em Orlando, quando um homem invadiu o local munido com armas de guerra compradas legalmente.
"Ser duro com o terrorismo, particularmente com esse tipo de terrorismo interno que vimos agora em Orlando e San Bernardino, significa tornar mais difícil, o mais rápido possível, que as pessoas que querem matar americanos tenham em suas mãos armas de assalto capazes de matar dezenas de inocentes", assinalou Obama.
Num incidente similar, um homem e a sua esposa abriram fogo em uma festa de Natal em San Bernardino, Califórnia, matando 14 pessoas. "Como todo pai, fico preocupado com a segurança de minhas filhas todo o tempo. Especialmente quando vemos que a violência pode ser evitada em locais onde os nossos filhos e filhas vão todos os dias: escolas, templos, cinemas, clubes noturnos, à medida que crescem", disse ainda. "É inadmissível que autorizemos um fácil acesso a armas de guerra nesses locais", concluiu.
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