O ex-coordenador do BE morreu hoje, aos 67 anos, após vários anos de luta contra o cancro.

A Intersindical emitiu, a propósito, um pequeno comunicado em que elogia o antigo deputado e apresenta condolências à família e ao Bloco de Esquerda.

No documento, a central sindical lembrou o "militante antifascista, homem de convicções e de causas".

"João Semedo foi um lutador pela defesa da liberdade e a consolidação da democracia e um interveniente ativo na vida política, primeiro no PCP e depois no BE, pela construção de uma política de esquerda, alicerçada nos direitos, liberdades e garantias constitucionais emergentes da Revolução de Abril", salientou a CGTP-IN.

A Inter considerou que "o seu apoio à luta pela valorização do trabalho e dos trabalhadores e à defesa e melhoria das funções sociais do Estado, com particular destaque para o Serviço Nacional de Saúde, (...) releva o compromisso de uma vida com o serviço público, o bem-estar da população e o desenvolvimento do país".

"Neste momento difícil para os familiares, assim como para todos quantos conheceram e conviveram com João Semedo, a CGTP-IN homenageia o profissional de saúde, que esteve na fundação do Sindicato dos Médicos do Norte, o político e o homem que lutou até ao fim da sua vida por um Portugal soberano, de progresso e justiça social", afirmou a central.

A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) também expressou o seu pesar à família, amigos e companheiros de João Semedo e lembrou o seu profissionalismo enquanto médico e a sua luta política pela defesa do Serviço Nacional de Saúde público, universal e gratuito.

O corpo do ex-coordenador bloquista está a ser velado na Cooperativa Árvore, no Porto, de onde sairá o seu funeral na quarta-feira, às 13:30, para o cemitério do Prado do Repouso, no Porto.