Este é o segundo ano consecutivo que o palacete de São Bento, em Lisboa, recebe uma seleção de obras de arte portuguesa contemporânea, em diferentes suportes, da pintura, à fotografia e escultura.
As obras escolhidas são de artistas como Sofia Areal, AnaMary Bilbao, Pedro Calapez, Fernando Calhau, Rui Chafes, Gil Heitor Cortesão, José Pedro Croft, António Júlio Duarte, Alexandre Farto (Vhils), Ana Manso, Jorge Molder, Pedro Proença, Julião Sarmento, Ana Vidigal e Xana, num total de cinquenta criadores da arte portuguesa contemporânea.
A estes juntam-se ainda nomes como Pedro Casqueiro, Paulo Catrica, Alexandre Conefrey, Dealmeida Esilva, João Queiroz, André Romão, Rui Sanches, Rui Serra e Augusto Alves da Silva.
A escolha de obras da coleção de António Cachola, que vão ser “instaladas nas principais salas da residência oficial, desde as mais públicas — sala de receção, de audiências, de jantar — a outros espaços de trabalho, ajustando-se à funcionalidade de cada lugar”, sucede à seleção a partir do acervo do Museu de Serralves, que abriu esta iniciativa do primeiro-ministro, há um ano.
Também a partir de sexta-feira, dia de celebração da Proclamação da República, e até final do ano, o palacete de S. Bento abre portas ao público todos os domingos, para mostrar a “meia centena de obras de artistas portugueses, provenientes do Museu de Arte Contemporânea de Elvas”, que, temporariamente, decoram as suas paredes.
“A iniciativa Arte em São Bento propõe uma trajetória inédita por coleções portuguesas de arte contemporânea, em regime de rotatividade anual, na residência oficial”, do primeiro-ministro, lê-se no comunicado, hoje divulgado, pela Presidência do Conselho de Ministros.
A coleção de António Cachola abrange “exclusivamente a arte contemporânea portuguesa, com uma atenção muito particular à criação mais atual”.
A exposição em São Bento, esclarece o comunicado da PCM, “não se trata de uma exposição, como num museu ou numa galeria”, já que a as obras e arte decoram os espaços do palacete onde o primeiro-ministro despacha.
“Com esta iniciativa, pretendemos valorizar a cultura, garantir que o património cultural e artístico do país é celebrado e acessível a todos os cidadãos”, remata o comunicado da PCM.
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