“Recentemente, alegando constrangimentos orçamentais, o Governo decidiu aplicar um desconto nos tarifários em vigor, mas em que foi excluída a A13”, refere um comunicado do Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), sublinhando que “na A23 [Autoestrada da Beira Interior] e na A13 [Autoestrada do Pinhal Interior, que faz interligação entre a A1 e a A2] se praticam as mais elevadas taxas de portagem do país”.

O MUSP considera que “não houve razões económicas, ambientais, de segurança e de coesão territorial que justificassem a instalação de portagens na A23 e, posteriormente, na A13”, e alerta para o facto de estas vias serem “fundamentais no acesso a cuidados de saúde nos três hospitais da região do Médio Tejo, que constituem o CHMT (Centro Hospitalar do Médio Tejo)”.

Nesse sentido, o movimento afirma que já enviou um documento a todos os grupos parlamentares da Assembleia da República, apelando para que seja contemplada no OE2017 a abolição das portagens na A23 e na A13.