"É possível que demore mais algum tempo para analisar matérias que, entretanto, estão a surgir todos os dias. Há propostas todos os dias, e há votações de vários sentidos. Portanto, para conhecer na especialidade o Orçamento, provavelmente eu terei mais trabalho do que com o Orçamento para 2016 ou 2017", declarou.

Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas no bairro da Cova da Moura, na Amadora, onde hoje almoçou com o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca, que se encontra em Portugal em visita de Estado.

Segundo o chefe de Estado "vai dar mais trabalho a ver este Orçamento, porque, pelo meio, houve fatores e surgiram e que obrigaram a alterar a proposta inicial do Governo".

"Em anos anteriores, eu praticamente promulguei em cima da hora. Porquê? Tinha acompanhado a par e passo o que se tinha passado. Recebi o Orçamento, não havia novidades, não tinha dúvidas de constitucionalidade, promulguei", referiu.

Questionado sobre a aprovação, na especialidade, de uma proposta do PCP para que o pagamento dos subsídios de Natal e de férias no setor privado volte a ser feito de uma só vez, deixando de ser em duodécimos, o chefe de Estado afirmou que não comenta "nenhuma questão específica sobre essa matéria".

"Eu sobre Orçamento estou à espera que mo enviem para depois me pronunciar e, portanto, também não gostava de me pronunciar na especialidade", respondeu, acrescentando: "Vamos esperar para ver como é que sai o Orçamento no final. A votação final global já é no dia 28".

Marcelo Rebelo de Sousa disse que o processo de redação final "às vezes é um pouco mais longo", mas que conta receber o diploma "em meados de dezembro".

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