Antes desta ronda de audiências, o chefe de Estado disse tratar-se dos habituais encontros que tem promovido regularmente com partidos e parceiros sociais, e adiantou que neste caso queria ouvi-los "ainda antes de entrar no parlamento a proposta de lei do Orçamento do Estado para 2018".
Marcelo Rebelo de Sousa referiu ainda que adiou estas reuniões para o mês outubro para evitar "qualquer intervenção que tocasse na campanha eleitoral" para as eleições autárquicas de domingo.
Na segunda-feira, o Presidente da República ouviu o PSD, o PS e o Bloco de Esquerda, hoje recebeu o CDS-PP, o PCP e o Partido Ecologista "Os Verdes" e na quarta-feira receberá o PAN - Pessoas-Animais-Natureza.
Entre sexta e segunda-feira, irá receber as centrais sindicais CGTP e UGT e as confederações patronais das empresas (CIP), do comércio e serviços (CCPP), dos agricultores (CAP) e do turismo (CTP).
No final de setembro, Marcelo Rebelo de Sousa advertiu contra "as tentações dos cada vez mais curtos ciclos eleitorais, em que mal se sai de uma eleição logo se chega nas seguintes", e pediu prioridade ao crescimento sustentável e à redução da dívida.
O chefe de Estado defendeu que "o crescimento supõe aposta no investimento e nas exportações, bem como mudanças claras na organização e postura dos poderes públicos" - que não especificou - "e, claro, atenção à coesão social".
"Eis um tema a que regressarei passado este tempo eleitoral e ouvidos os partidos e parceiros económicos sociais", prometeu.
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