“É este um Orçamento que arrepia caminho na insana aventura de replicar a maioria dos erros que nos trouxeram, em 2011, à antecâmara da bancarrota, e que rompa com a estúpida ideia de acreditar na hipótese, de que é possível fazer tudo da mesma maneira, e esperar que, desta vez, seja diferente?”, questionou Luís Marques Guedes, na intervenção de encerramento no debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2018.

Para o antigo ministro, a resposta à pergunta que formulou é negativa, considerando que o Orçamento para o próximo ano está desenhado “não como um Orçamento do Estado” mas “como um Orçamento de fação”, destinado a satisfazer os interesses de grupos que a maioria julga integrar ou poderem vir a integrar a sua base de apoio.

“É um Orçamento muito mais virado para o vosso umbigo, do que a cuidar do futuro do país e das atuais e futuras gerações de portugueses”, disse.

Luís Marques Guedes voltou a defender “a necessidade de uma clarificação política”, lamentando que o primeiro-ministro não tenha tido “a coragem política” de aceitar o desafio do PSD e apresentar uma moção de confiança na Assembleia da República.

“Mais uma vez, a sobrevivência política falou mais alto, do que o sentido de Estado e do interesse nacional”, criticou.

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