Assunção Cristas afirmou que o CDS-PP “voltará a apresentar propostas que são cruciais para ajudar a eliminar o declínio demográfico” que se sente em Portugal.

“Como é sabido, a questão demográfica, o apoio à primeira infância, o problema das creches, tem sido uma questão sinalizada pelo CDS, ainda agora há bem pouco tempo com o agendamento potestativo nesta área e no Orçamento do Estado voltaremos a apresentar propostas”, afirmou.

De acordo a presidente dos centristas, que falava aos jornalistas no final de uma visita ao centro da Santa Casa da Misericórdia de Cascais, o CDS-PP irá “certamente” propor a reintrodução do coeficiente familiar, uma “sensibilidade fiscal à dimensão do agregado familiar”, e a contratualização de vagas em creches entre o setor social e o setor privado.

Também a Taxa Social Única (TSU) das empresas será alvo da atenção do CDS-PP que, segundo a líder do partido, está a “trabalhar numa medida para isentar de TSU” os trabalhadores que as empresas contratam para fazer a substituição de outros que estejam de licença de maternidade/paternidade ou baixa por gravidez.

Na área dos idosos, o CDS-PP quer que a passagem entre a vida ativa e a reforma dos trabalhadores possa ser feita em regime de ‘part-time’, possibilitando aos trabalhadores nos dois últimos anos de trabalho a hipótese de trabalhar “a meio tempo”, transformando os dois anos antes da reforma em quatro.

O CDS-PP irá propor também que as despesas com os cuidados a ter com os idosos, quer sejam de enfermagem ou de cuidadores, possam ser “deduzidas de uma forma mais significativa ao nível dos impostos”.