Na comparação com o mês anterior, os pagamentos em atraso (dívidas por pagar há mais de 90 dias), caíram em 591 milhões de euros, segundo a Direção-Geral do Orçamento (DGO).
Para a evolução homóloga contribuíram sobretudo os hospitais EPE (entidades públicas empresariais), que registaram uma redução de 227,5 milhões de euros face a dezembro de 2018.
Ainda assim, de acordo com a DGO, os hospitais EPE continuam a revelar o maior valor em dívida, com 256,4 milhões de euros em dezembro de 2019, seguindo-se a administração regional (72,4 milhões de euros), a administração local (60,8 milhões de euros), as empresas públicas reclassificadas (31,6 milhões), a administração central, excluindo o subsetor saúde (22,2 milhões), e o subsetor da saúde (3,1 milhões de euros).
Segundo um comunicado do Ministério das Finanças divulgado antes da síntese da DGO, os pagamentos em atraso no Serviço Nacional de Saúde (SNS) recuaram para "mínimos históricos" em dezembro, para o valor de 259 milhões de euros.
Em dezembro, o passivo não financeiro das Administrações Públicas, que inclui os pagamentos em atraso, situou-se em 1.740,7 milhões de euros, uma diminuição de 24,4 milhões de euros face ao período homólogo.
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