“O número é maior do que em 2017, quando regressaram cerca de 13 mil, mas é prematuro prever um aumento significativo”, disse Lazzarini numa conferência de imprensa em Genebra.

Segundo o responsável, a situação na Síria não é suficientemente segura para que muitos refugiados queiram voltar.

Lazzarini afirmou que graças à assistência internacional aos refugiados sírios no Líbano, que totalizou quase sete mil milhões de dólares (cerca de seis mil milhões de euros) em quase oito anos de conflito, conseguiu-se em 2018 pela primeira vez reduzir a situação de vulnerabilidade da comunidade.

No ano passado baixou de 75% para 70% o número de refugiados sírios que vivem abaixo do nível de pobreza (menos de um dólar por dia, segundo os padrões da ONU) e também melhoraram ligeiramente as estatísticas de acesso a alimentos e à escolarização dos menores.

No entanto, a situação continua a ser “extremamente precária”, assinalou.

O Líbano é o país com maior número de refugiados no mundo em relação à sua população total, um em cada cinco habitantes chegou ao país fugindo de conflitos.

Os refugiados sírios serão entre um milhão e um milhão e meio, a que se juntam cerca de 200 mil palestinianos e mais de 60 mil iraquianos.