Num comunicado enviado à Lusa, a diplomacia portuguesa disse que os aeroportos de Cusco e Lima já estão a funcionar, depois de terem ficado bloqueados devido à crise política no Peru, o que reteve contra a sua vontade muitos estrangeiros naquele país, incluindo 66 portugueses (inicialmente, o Ministério tinha anunciado apenas cerca de 40 casos).

O Governo português garantiu que está a “acompanhar, caso a caso, esta situação”, e continua a “desenvolver todos os esforços para encontrar soluções” para o regresso dos portugueses, apesar de um grupo de sete jovens se ter queixado de que a Embaixada apenas os tem contactado, sem lhes ter apresentado propostas concretas para o seu regresso.

Na sexta-feira, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Paulo Cafofo, disse que o Governo estava a diligenciar a retirada o mais rápido possível de 65 turistas portugueses que estavam no Peru e que “a solução está a ser encontrada de uma forma integrada”.

Hoje, sete dos jovens portugueses retidos no Peru já conseguiram fazer o ‘check-in’ para o voo de regresso na segunda-feira, disse um deles à Lusa, mas ainda não têm nenhuma garantia de que se realize, enquanto denunciam alguma inoperância do Governo português.

O Peru vive uma crise política e social desde que o Congresso demitiu o presidente Pedro Castillo, a 07 de dezembro, depois de anunciar o encerramento do parlamento peruano e a formação de um executivo de emergência, no qual governaria por decreto, o que foi interpretado como uma tentativa de golpe de Estado.

A até então vice-presidente, Dina Boluarte, formou um Governo, mas os peruanos também responderam com protestos e manifestações que já fizeram 23 mortos e levaram ao encerramento de aeroportos.

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