Em comunicado, a PJ diz que na operação “Cifras Negras” foram realizadas nove buscas e foi apreendido material utilizado na prática dos crimes.
Segundo explica, este grupo organizado, de cariz transnacional, utilizava o território nacional para fazer circular capitais (diversos milhões de euros), através de empresas de fachada que constituía para o efeito.
As empresas “eram usadas para titular contas bancárias em instituições financeiras em Portugal, que serviam como veículo, apenas para parquear dinheiro, produto dos ilícitos perpetrados pelo referido grupo organizado, que de imediato era transferido para outros países, com a finalidade de ocultar a sua proveniência e destino e tentando conferir-lhe, desta forma, uma aparência de legalidade”, acrescenta.
Os detidos, com idades compreendidas entre os 30 e os 60 anos, serão agora sujeitos a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, para aplicação da medida de coação adequada.
A Polícia Judiciária prossegue as investigações.
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