O magistrado, segundo a mesma fonte, mandou extrair uma certidão para investigar fugas de informação para dois órgãos de comunicação pela reprodução dos termos utilizados em algumas das cinco sessões do interrogatório do antigo primeiro ministro, nomeadamente a realizada na segunda-feira.

A fonte disse à Lusa que a certidão para investigar não é dirigida aos advogados, nem a outros intervenientes, pelo que deve ser entendida como extraída contra incertos.

Na segunda-feira, advogados e procuradores deixaram os telemóveis e ‘ipad’ fora da sala de audiência a pedido do juiz.

O juiz, segundo fontes ligadas ao processo, pediu aos advogados e procuradores que não utilizassem os telemóveis e ‘ipad’ para comunicar com o exterior, tendo estes acatado a decisão.

Já na semana passada, Ivo Rosa tinha-se mostrado incomodado com as fugas de informação durante o interrogatório e chamou a atenção dos advogados, tendo referido que caso continuassem a passar informações proibiria a entrada de telemóveis no espaço.