Quando ainda se desconhecem as causas de “tão lamentável acidente”, a Ordem dos Médicos (OM) enaltece “a dedicação exemplar” do médico, da enfermeira, do piloto e do copiloto que seguiam a bordo do helicóptero Augusta A109S ao serviço do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).
Os quatro profissionais “aceitaram enfrentar condições meteorológicas bastante adversas para ajudar a salvar mais uma vida”, sublinha o comunicado.
“O espírito de missão destes profissionais, que faleceram ao serviço da humanidade, ajudou a salvar muitas vidas”, afirma no comunicado o bastonário da OM, Miguel Guimarães.
Para Miguel Guimarães, “são um exemplo” de “coragem, resiliência e dedicação a uma causa maior, salvar vidas. Uma missão heroica que honra todos os portugueses”.
“Neste momento de profunda dor e consternação”, a Ordem dos Médicos expressa “o seu profundo sentido de reconhecimento e homenagem aos quatro seres humanos que perderam a vida e endereça sentidas condolências aos familiares, amigos e a todos aqueles que fazem a emergência médica em Portugal”.
O incidente ocorreu quando o helicóptero regressava à sua base, em Macedo de Cavaleiros, Bragança, após ter realizado uma missão de emergência médica de transporte de uma doente grave para o Hospital de Santo António, no Porto.
Este é o acidente aéreo mais grave ocorrido este ano em Portugal, elevando para seis o número de vítimas mortais em acidentes com aeronaves desde janeiro.
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