Com base no desafio lançado no ‘site’ da instituição, no qual foi publicado na passada sexta-feira um inquérito para que os enfermeiros manifestassem a sua disponibilidade para integrar o plano de vacinação delineado pela ‘task force’, 8.956 enfermeiros declararam estar disponíveis para o fazer fora do respetivo horário laboral, enquanto outros 410 disseram estar desempregados.
De acordo com os dados a que a Lusa teve acesso, os três distritos com mais enfermeiros disponíveis são Porto, com 2.070 profissionais, Lisboa, com 2.043, e Braga, com 908. No extremo oposto encontram-se Portalegre e Beja, com apenas 30 e 43 enfermeiros disponíveis, respetivamente.
Em termos de distribuição distrital pelo resto do território nacional, acrescem 849 destes profissionais de saúde disponíveis em Setúbal, 639 em Coimbra, 635 em Aveiro, 355 em Leiria, 324 em Faro, 292 em Viseu, 286 em Santarém, 224 em Viana do Castelo, 182 em Vila Real, 160 em Castelo Branco, 118 em Bragança, 105 em Évora e 103 em Guarda.
O organismo, liderado pela bastonária Ana Rita Cavaco, adiantou também que os dados recolhidos para esta bolsa de recursos humanos vão ser remetidos para o Ministério da Saúde e para a ‘task force, “com o objetivo de maximizar os esforços para a aceleração e massificação progressiva da vacinação em Portugal”, segundo a nota enviada, sem deixar de enaltecer o “elevado sentido de serviço, disponibilidade, profissionalismo e dedicação” dos enfermeiros.
A pandemia de covid-19 já provocou em Portugal 16.848 mortes, entre os 821.722 casos confirmados de infeção com o coronavírus SARS-CoV-2, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
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