De acordo com informação disponibilizada no site da Ordem dos Médicos, é referido que "os médicos e outros profissionais de saúde com infeção prévia a SARS-CoV-2 contraíram a doença, na maioria dos casos, no exercício profissional e encontram-se novamente em risco para a sua saúde devido à possibilidade de reinfeção e podem ser veículo de transmissão da doença na comunidade e, em particular, a doentes mais fragilizados que necessitam de cuidados de saúde por patologia não-covid".
Desta forma, o Bastonário da Ordem dos Médicos e o Gabinete de Crise para a covid-19 da Ordem dos Médicos insistem na revisão da norma da DGS que impede a vacinação nestes casos, já que há "evidência científica disponível [que] documenta um risco crescente de reinfeção após os 90 dias, sobretudo nos indivíduos com idade igual ou superior a 65 anos e nos imunodeprimidos".
Por outro lado, é referido também "um aumento do risco em resultado da circulação de novas variantes".
"O risco acrescido que os médicos enfrentam nas várias linhas de atividade, a existência de muitos casos de infeção recente sem tradução nos testes serológicos e o aumento da capacidade de vacinação no âmbito da resposta nacional à pandemia a SARS-CoV-2, tornam urgente a rápida revisão da norma 002/2021 da Direção-Geral da Saúde que impede que os profissionais de saúde que já estiveram infetados pelo SARS-CoV-2 possam ser vacinados na primeira fase de vacinação", alertam.
Neste sentido, a Ordem informa que "o Bastonário e o Gabinete de Crise estão, desde o primeiro momento, solidários e disponíveis para colaborar no Plano Nacional de Vacinação Contra a Covid-19 (PNVC), de tal forma que o bastonário assumiu a responsabilidade de coordenar a campanha de vacinação junto dos médicos que não tinham tido ainda acesso à vacina".
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