A padronização internacional dos termos desta medicina “é muito importante para promover a sua internacionalização”, sendo esta a base para “integrar a medicina tradicional chinesa no sistema de serviços de saúde”, afirmou o diretor do Centro de Cooperação de Medicina tradicional da OMS, Choi Peng Cheong, durante uma reunião em Macau de especialistas em termos técnicos no âmbito de medicina tradicional da OMS, citado hoje em comunicado pelas autoridades do território.

Além da OMS, estão reunidos neste evento, que termina na sexta-feira, especialistas e académicos do interior China, Hong Kong, Macau, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Alemanha, Suíça, África do Sul, Austrália, Singapura e Tailândia, de acordo com a mesma nota.

“A padronização é fraca a nível internacional”, apontou Choi Peng Cheong.

Os especialistas e académicos estão a discutir “mais de quatro mil termos e definições internacionais padronizadas no âmbito de medicina tradicional chinesa”, sublinhou o chefe substituto do Serviço de Medicina Tradicional Complementar do Departamento de Funcionamento e Segurança dos Serviços de Saúde da OMS, Liu Wei.

A promoção da padronização internacional dos termos desta medicina tem de ser promovida de forma a permitir o crescimento da “produção, elaboração e disseminação” da medicina tradicional chinesa, sublinhou.

As exportações de artigos de medicina tradicional chinesa subiram em 2017 para as 358 mil toneladas, de acordo com a Câmara de Comércio da China para Importação e Exportação de Medicamentos e Produtos de Saúde.

Em 2017, a China vendeu 358 mil toneladas de produtos ligados à medicina tradicional chinesa, um aumento de 0,7% em relação ao ano anterior.

O valor das exportações foi de 3,6 mil milhões de dólares (3,07 mil milhões de euros), um aumento de 2,1%, segundo o mesmo organismo.

Em 2016, o comité central do Partido Comunista Chinês (PCC) e o Conselho de Estado lançaram um plano estratégico de saúde de longo prazo (2016-2030), alicerçado em torno da medicina tradicional chinesa, tendo apostado em Macau como plataforma para a promover junto dos países europeus e lusófonos.