Na proposta, que deu entrada no Parlamento, o partido justifica que "qualquer cidadão tem o direito de poder fazer as suas opções de forma plena e consciente. Para que tal aconteça, é preciso disponibilizar toda a informação necessária e não escamoteá-la".

Os Verdes alertam que atualmente não é obrigatória "a rotulagem de alimentos transgénicos para produtos ou subprodutos de origem animal – podendo esses animais ter sido alimentados à base de ração transgénica” e que só é obrigatória a rotulagem de "produtos que contenham mais de 0,9% de proporção de Organismos Geneticamente Modificados (OGM)".

Por isso, apresentou um projeto de lei que alarga a abrangência de obrigatoriedade de identificação em todos os produtos que contenham OGM, independentemente da percentagem.

"Com a generalização da produção e da comercialização de OGM, ganham sobretudo as multinacionais agroalimentares como a Monsanto, mas perdem os consumidores, perde a generalidade dos agricultores e perde o ambiente e a biodiversidade", sustenta o partido.