“No final do terceiro trimestre, 84,3 em cada 100 famílias dispunham de um pacote de serviços”, adianta a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), em comunicado.
As ofertas de cinco serviços (‘quintuple play’ ou 5P), que incluem banda larga fixa, serviço de telefone fixo, televisão por assinatura, serviço de telemóvel e banda larga móvel, “passaram a ser as mais utilizadas, tendo atingido 1,391 milhões de subscritores (40,4% do total dos clientes de pacotes), ultrapassando a modalidade ‘triple play’ (3P)”, refere o regulador.
A oferta 3P inclui telefone fixo, banda larga fixa e televisão por subscrição e, no final do terceiro trimestre, contava com 1,388 milhões de subscritores, ou seja, 40,3% do total.
“Para a aceleração no crescimento do número de subscritores de serviços em pacote contribuiu o aumento dos pacotes 3P (mais 36 mil subscritores) e o aumento atípico da modalidade do 2P (serviço fixo de voz e banda larga fixa), que angariou mais 33 mil subscritores, crescendo 22,3%”, adianta o regulador.
A Anacom salienta que os pacotes 5P deixaram de ser os principais impulsionadores do aumento da oferta múltipla de serviços, tendo registado 33 mil novos subscritores, o mesmo ritmo que 2P.
No final de setembro, as receitas provenientes das ofertas em pacote subiram 11,5% face a igual período de 2015, para 1,25 mil milhões de euros, sendo que a receita média mensal por subscritor foi de 41,52 euros.
A MEO, da PT Portugal, era o operador com a maior quota de serviços em pacote (40%), seguido da NOS (39,5%), da Vodafone Portugal (15,5%) e o grupo Apax, com 5%.
“A Vodafone foi o prestador que mais aumentou a sua quota de subscritores no terceiro trimestre, embora tenha sido a MEO que adquiriu mais subscritores em termos líquidos” e a “NOS liderava nas modalidades 2P, 3P e 4P, enquanto a MEO liderava na modalidade 5P”, adianta.
No que respeita a receitas, a MEO contava com uma quota de 43,4%, seguida da NOS com 39% e da Vodafone com 13,3%, com o grupo Apax a registar 4,3%.
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