Nas perseguições na arquidiocese de Natal, sob jurisdição portuguesa, entre julho e outubro de 1645, morreram 30 pessoas, entre as quais os padres André de Soveral, Ambrósio Francisco Ferro e o leigo Mateus Moreira.

As mortes ocorreram nas localidades de Cunhau e Uruacu, em Natal, estado do Rio Grande do Norte, durante uma missa dominical proferida por Soveral.

Os fiéis católicos foram beatificados por João Paulo II, no Vaticano, a 05 de março de 2000.

O anúncio do papa Francisco foi feito durante o consistório realizado hoje, no qual foram ainda fixadas as datas de canonizações de outros futuros santos, entre os quais os dois pastorinhos portugueses Jacinta e Francisco a 13 de maio, em Fátima.

A canonização de Francisco e Jacinta, beatificados pelo papa João Paulo II, em Fátima, a 13 de Maio de 2000, estava dependente do reconhecimento de um milagre, a cura de uma criança brasileira, em 2013, o que aconteceu a 23 de março.

O Papa visita Fátima a 12 e 13 de maio para o centenário das “aparições”, em 1917.

A 15 de outubro serão canonizados também os chamados mártires de Tlaxcala, três crianças indígenas mexicanas, o beato espanhol Faustino Miguez, fundador do instituto Calasancio filhas da Divina Pastora e o sacerdote franciscano Luca Antonio Falcone.

As três crianças, Cristóbal, Juan e Antonio, assassinadas em 1527, o primeiro, e em 1529 os outros dois, foram beatificadas em maio de 1990 na basílica de Guadalupe por João Paulo II.

O novo santo espanhol, Faustino Miguez, nasceu em Xamirás, uma aldeia na província de Orense a 24 de março de 1831 e morreu em Getafe (Madrid) a 08 de março de 1925. Foi beatificado em outubro de 1998 por João Paulo II.