A partir de agora, precisou a associação em comunicado, há de novo visitas dos “doutores palhaços” nos 17 hospitais onde está a “Operação Nariz Vermelho”, depois de também já terem regressado ao Hospital de São João, no Porto, e ao Centro Hospitalar de Gaia-Espinho, os dois últimos que faltavam.
Luiza Teixeira de Freitas, presidente da “Operação Nariz Vermelho”, disse, citada no comunicado, que após a interrupção provocada pela pandemia de covid-19 a associação recuperou a “génese” do seu trabalho, “a magia do encontro do palhaço e da criança”.
O regresso a todos os 17 hospitais, explicou, só foi possível porque os “doutores palhaços”, artistas profissionais com formação específica para atuação em contexto hospitalar, receberam formação adicional e adaptaram as suas interações e dinâmicas com as crianças, familiares, cuidadores e profissionais de saúde, “de forma a obedecerem a todas as normas de higiene e segurança que a pandemia implementou nos hospitais portugueses”.
A “Operação Nariz Vermelho” está em locais como o Instituto Português de Oncologia do Porto e de Lisboa, os hospitais de Braga ou de Cascais, os hospitais Dona Estefânia ou Santa Maria, em Lisboa, o Beatriz Ângelo, em Loures, o Centro Hospitalar Barreiro-Montijo ou o Centro Hospitalar Pediátrico de Coimbra.
A “Operação Nariz Vermelho” é uma Instituição Particular de Solidariedade Social constituída oficialmente em junho de 2002, com a missão de assegurar continuamente uma intervenção nos serviços pediátricos de 17 hospitais, através de visitas de palhaços profissionais, com formação específica e com atuações adaptadas a cada criança e situação.
Tem uma equipa de 25 “doutores palhaços” e 16 profissionais nos bastidores, assegurando mais de 53 mil encontros anuais com crianças hospitalizadas.
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