“Em cada dia estou perto das pessoas de Alepo, sobretudo através da oração”, disse o papa por ocasião da tradicional oração do ângelus, perante milhares de fiéis reunidos na Praça de S. Pedro.
E acrescentou: “não nos devemos esquecer de que Alepo é uma cidade, que vivem lá pessoas, famílias, crianças, idosos, pessoas doentes. Infelizmente habituamo-nos à guerra, à destruição, mas não devemos esquecer que a Síria é um país cheio de história, de cultura, de fé. Não podemos aceitar que tudo seja negado pela guerra”.
“Eu lanço um apelo a todos para que se faça uma escolha civilizacional: não à destruição, sim à paz, sim às pessoas de Alepo e da Síria”, concluiu.
Da janela do palácio apostólico do Vaticano o papa também condenou os recentes atentados terroristas na Turquia e no Egito e disse que perante a violência a resposta é a unidade em torno dos valores humanos e civilizacionais.
Francisco pediu aos peregrinos presentes na Praça para que rezem pelas vítimas de ataques terroristas das últimas horas.
“Os lugares são diversos mas por desgraça única é a violência que lança morte e destruição e única é também a resposta: unidade nos valores humanos e civilizacionais”, disse.
Pelo menos 22 pessoas morreram hoje no Cairo, numa explosão perto da Catedral de São Marcos, sede da Igreja Ortodoxa Copta, dois dias depois de outro atentado no Egito ter provocado a morte de seis polícias. Na última noite um duplo atentado à bomba em Istambul, na Turquia, provocou a morte de pelo menos 38 pessoas.
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