O pontífice pediu orações pela paz e pela “tragédia humanitária na Ucrânia”.
“Não nos cansemos de rezar e ajudar aqueles que sofrem”, disse durante a oração do Angelus após a missa.
Desde o início da guerra, após a invasão da Rússia há mais de um mês, o Papa não parou de fazer apelos para o fim do conflito e mostrou a disponibilidade da Santa Sé para “fazer tudo” que for necessário como mediar negociações.
Além disso, no início desta viagem, Francisco abriu a possibilidade de ir a Kiev, com todas as dificuldades que isso acarretaria: “Sim, está na mesa”, respondeu questionado sobre se aceitaria o convite para ir à capital ucraniana.
Como esperado, a guerra entrou totalmente na viagem deste Papa a Malta, que estava prevista para 2020, mas teve de ser adiada devido à pandemia.
No seu primeiro discurso às autoridades ao chegar à ilha europeia, Francisco afirmou: “Pensávamos que as invasões de outros países, os brutais combates de rua e as ameaças atómicas eram memórias sombrias de um passado distante”.
E alertou para o risco de que o conflito na Ucrânia possa se tornar “uma guerra fria prolongada que pode sufocar a vida de povos e gerações inteiras”.
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