“Empenho as minhas orações pelas vítimas do vil ataque terrorista perpetrado em Moscovo. Que o Senhor os acolha em paz e conforte as suas famílias”, disse o pontífice, após a missa do Domingo de Ramos, diante dos mais de 25 mil fiéis reunidos na Praça de São Pedro.
Francisco também expressou a esperança de que “isso converta os corações daqueles que protegem, que organizam e praticam esses atos desumanos que ofendem a Deus, que ordenou ‘Não matarás'”.
O apelo do Papa, que leu o texto embora durante a missa anterior do Domingo de Ramos tenha decidido não fazer a homilia, coincide com o dia de luto que a Rússia vive hoje pelas vítimas do ataque à popular sala de concertos Crocus City Hall, nos arredores da capital russa.
Segundo os últimos dados divulgados pelas autoridades, o ataque terrorista provocou pelo menos 133 mortos, incluindo três crianças, e 152 feridos.
A maioria dos feridos está hospitalizada e quase 50 está em estado grave.
Desde as primeiras horas da manhã, os moscovitas levam flores ao local do ataque, na cidade de Krasnogorsk, a cerca de 20 quilómetros do centro da capital russa.
Um grupo de homens armados invadiu na sexta-feira a sala de espetáculos Crocus City Hall, em Krasnogorsk, nos subúrbios de Moscovo, abrindo fogo sobre os presentes no auditório.
Ao tiroteio seguiram-se várias explosões de bombas que provocaram um grande incêndio e dificultaram a retirada do público.
O grupo fundamentalista Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do ataque, afirmando que este se insere no contexto da “guerra violenta” entre o grupo e “os países que lutam contra o Islão”.
As autoridades ucranianas negaram, desde a primeira hora, qualquer envolvimento no ataque.
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