A deslocação ao Sudão do Sul é uma viagem sem precedentes para um papa, que viaja com o arcebispo de Cantuária, Justin Welby, e o moderador da Igreja da Escócia, Jim Wallace, uma vez que o país tem uma grande presença da Igreja anglicana.

Em abril de 2019, os três líderes religiosos convocaram um retiro espiritual no Vaticano para ajudar o processo de paz no Sudão do Sul e durante essa iniciativa, num gesto simbólico de humildade, Francisco ajoelhou-se e beijou os pés do Presidente sul-sudanês, Salva Kiir Mayardit, e do líder da oposição, Riek Machar, e instou os dois líderes em conflito a prosseguirem com o acordo de paz assinado no ano anterior.

O apelo à manutenção desse acordo de paz, que tem registado progressos mitigados, pontuado por recorrentes surtos de violência, será o foco do discurso do papa às autoridades sul-sudanesas no Palácio Presidencial em Juba.

O Sudão do Sul é o mais jovem país do mundo, independente do Sudão desde 2011. É também um dos países mais pobres, cuja maioria da população sobrevive através da ajuda internacional. Cerca de 8,3 milhões de sudaneses do sul, 75% da população, lutam todos os dias para encontrar o suficiente para comer.

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