A visita de Francisco foi anunciada neste domingo pelo Presidente maltês, Gorge Vella, no final de uma missa que lembrou o naufrágio de São Paulo, que levou acabou por levar o apóstolo à ilha de Malta.
Esta será a quarta visita papal a Malta em 30 anos.
O Papa João Paulo II visitou Malta duas vezes, em 1990 e 2001 – quando beatificou Dun Gorg Preca, Adeodata Pisani e Nazju Falzon –, e Bento XVI realizou uma visita à ilha em 2010.
Além de La Valletta, o Papa visitará Gozo, a segunda maior ilha do arquipélago de Malta.
Nas últimas audiências gerais às quartas-feiras, o Papa deu o exemplo de Malta, que acolheu São Paulo após o seu naufrágio, para instar os governantes a receberem migrantes.
O logótipo da visita a Malta mostra as mãos a apontar para uma cruz de um navio à mercê das ondas.
“As mãos representam um sinal de boas-vindas do cristão ao seu próximo e de ajuda àqueles que estão em dificuldade, abandonados à sua sorte, lembrando a história dramática do naufrágio do apóstolo Paulo na ilha de Malta”, explicou o Vaticano na sua nota.
O arcebispo de Malta, Charles Scicluna, é um dos homens de confiança de Francisco.
A viagem do Papa a Malta é a primeira anunciada pelo Vaticano para este ano.
Embora existam hipóteses de visitas à Indonésia, Papua Nova Guiné, Timor Leste ou Sudão do Sul, nenhuma delas foi ainda confirmada.
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