"Para que nenhum obstáculo exista entre o pedido de reconciliação e o perdão de Deus, concedo a partir de agora a todos os sacerdotes, em virtude do seu ministério, a faculdade de absolver a todas as pessoas que incorreram no pecado do aborto", pode ler-se nesta missiva que alarga no tempo o que fora concedido "de forma limitada" no Jubileu Extraordinário da Misericórdia.

A Decisão de "estender esta faculdade para além do período jubilar" está em vigor "até novas disposições sobre o assunto".

O líder da igreja católica reitera, porém, que "o aborto é um grave pecado, porque põe fim a uma vida inocente". No entanto, "devo afirmar que não existe algum pecado que a misericórdia de Deus não possa alcançar e destruir", acrescenta, apelando aos sacerdotes que sejam um "guia, apoio e conforto" neste "caminho de especial reconciliação."

O ano do Jubileu Extraordinário da Misericórdia começou a 8 de dezembro de 2015 e terminou a 20 de novembro de 2016.