O Papa celebrou missa no estádio Velódromo de Marselha, no sul de França, onde estiveram mais de 50.000 pessoas, incluindo o Presidente francês, Emmanuel Macron, no último ato de uma visita de pouco mais de 24 horas para participar num encontro sobre o Mediterrâneo.
Após a missa, o Papa agradeceu aos organizadores e recordou a presença de um grupo de sobreviventes “do terrível atentado de 14 de julho de 2016 em Nice”, no qual morreram 86 pessoas.
“Recordemos em oração todos os que perderam a vida nessa tragédia e em todos os atos terroristas perpetrados em França e em todas as partes do mundo”, afirmou.
O Papa lembrou depois as regiões onde há guerra e “o martirizado povo da Ucrânia”.
Durante a manhã, o Papa encerrou com um longo discurso os “Encontros Mediterrânicos”, um evento que decorreu ao longo de vários dias em Marselha, e insistiu que os migrantes que arriscam a vida no mar para chegar à Europa “não são invasores”.
“Os que arriscam as suas vidas no mar não estão a invadir, procuram hospitalidade”, disse o chefe da Igreja Católica, considerando que este processo deve ser gerido “com uma responsabilidade europeia capaz de enfrentar as dificuldades objetivas”.
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