"Nos anos anteriores é sempre um drama o início do ano escolar, parece que de repente, como por golpe de mágica, está tudo resolvido. Não está, mas obviamente que quem dá voz a essas questões este ano está calado, manda no Ministério da Educação, tem de encaixar essas críticas como também sendo da sua responsabilidade", afirmou Assunção Cristas.
A líder centrista visitou uma escola básica e secundária em Queluz, no concelho de Sintra, e revelou que o CDS tem recebido queixas de professores que não estão colocados, falta de funcionários auxiliares e casos pontuais de alunos que ainda não têm escola.
Assunção Cristas defendeu que as políticas educativas passem a ter um ciclo de seis anos, durante os quais não possam ser alteradas, argumentando que neste setor a estabilidade "é um valor em si mesmo".
"Nos últimos anos tem havido muita instabilidade. As pessoas estão cansadas de saber que quando vem um novo Governo tudo muda, temos a experiencia deste Governo que a meio do ano letivo mudou as regras da educação", sustentou.
"Isto deve-nos fazer tirar lições para o futuro e no parlamento trabalhar conjuntamente para encontrar patamares de consenso e de estabilidade a seis anos", acrescentou.
Nesse processo, Cristas defendeu a reorganização dos ciclos e metas curriculares e a estabilidade na avaliação dos alunos.
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