Viorica Dancila, 54 anos, foi investida no cargo com 282 votos a favor e 136 contra.
A nova primeira-ministra vai liderar o governo apoiado pelos sociais-democratas, mas criticado pela União Europeia (UE), após a aprovação de legislação que os críticos consideram dificultar a perseguição judicial à corrupção de alto nível.
Dancilla, eleita eurodeputada e até este mês relativamente desconhecida na política interna, deu o seu apoio a estas proposta, que motivaram manifestações dos opositores nas principais cidades do país.
A legislação também proíbe a utilização de áudio ou vídeo nos processos judiciais. Outros aspetos incluem tornar os juízes pessoalmente responsáveis por erros no decurso dos julgamentos e a possibilidade de atribuição de indemnizações.
Os dois anteriores primeiros-ministros foram demitidos por alegadamente não respeitarem a linha política imposta pelo Partido Social-democrata (PSD, no poder) e em particular por não fornecerem o apoio total à reformulação do sistema judicial.
Mihai Tudose demitiu-se de primeiro-ministro no início de janeiro após o partido lhe ter retirado o apoio. Tinha substituído Sorin Grindeanu, forçado a abandonar o executivo após um voto de não confiança apresentado no parlamento pelo seu próprio partido em junho.
Dancilla deverá desempenhar uma função de gestão, com a política governamental a ser decidida pelo líder do PSD, Liviu Dragnea, impedido de assumir o cargo de primeiro-ministro devido a uma condenação por manipulação de resultado eleitoral.
À entrada para o parlamento, Dancila prometeu aumentar salários e construir centenas de quilómetros de novas autoestradas e linhas de caminho de ferro até 2020.
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