O Parlamento vota esta tarde de sexta-feira o diploma da eutanásia, mas já pela manhã os partidos discutiram o mesmo, sendo que a maioria assumiu que esta nova não traduz a lei que desejariam que fosse aprovada, uma vez que dá preferência ao suicídio medicamente assistido, colocando como segunda opção a eutanásia, o que levou mesmo o Chega a considerá-la "uma aberração" e uma violação do Código Penal.
O PS, contudo, através da socialista Isabel Moreira considerou que o novo texto dá "conforto" a Marcelo Rebelo de Sousa para a promulgar.
“Acreditamos que estão criadas as condições de conforto para uma promulgação do Presidente. A margem do legislador foi testada como nunca. É a lei mais escrutinada de que temos memória e tem das maiores maiorias parlamentares de sempre”, disse, salientando também que agora o diploma está "depois de quase uma década de debate mais próximo dos tribunais constitucionais de outros países que defendem este direito”.
Houve tempo também para uma troca de 'galhardetes' entre PSD e Chega, nomeadamente quando a deputada Paula Cardoso, dos sociais-democratas, considerou que os partidos da oposição estavam a "dar a mão" ao PS. André Ventura não gostou e respondeu-lhe: "Para o Chega, dizer-se que dá a mão ao PS é uma ofensa muito grave".
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