“Vimos que o CDS se assumiu aqui como um partido de direita, distinto dos partidos emergentes, mas é um partido com o qual o PSD dialogará com facilidade”, declarou Paulo Mota Pinto, após assistir à sessão de encerramento do 28.º Congresso do CDS-PP, no Parque de Exposições de Aveiro.

Depois do discurso de consagração de Francisco Rodrigues dos Santos como sucessor de Assunção Cristas, o presidente do congresso do dos sociais-democratas insistiu que o CDS é “um parceiro natural de diálogo” do PSD e lembrou a história comum dos dois partidos, quando desempenharam funções no Governo.

Paulo Mota Pinto admitiu que o CDS “distingue-se dos partidos emergentes” e é “um partido importante para o espetro político português”, adiantando que o PSD faz votos para que consiga superar o momento difícil que atravessa.

“O CDS está a atravessar um momento difícil. Alias, isso é claro no mote que preside ao congresso – A ideia de mudança – querem mudar justamente por causa do momento difícil e o PSD faz votos que o CDS consiga superar esse momento difícil”, afirmou.

O dirigente do PSD atribuiu ainda a ausência de Rui Rio na sessão de encerramento do congresso do CDS a um “problema de agenda pessoal” do líder dos social-democratas.