“Acreditei que havia um projeto para o país que não se conformava com o empobrecimento, com a degradação dos serviços públicos e com o estar cada vez mais na cauda da Europa”, afirmou e sublinhou que “Luís Montenegro estava e está inconformado com a situação a que Portugal chegou”.

“É uma coincidência feliz e escolhida ser um 25 de novembro, mas a encruzilhada em que o país está é digna de um 25 de novembro”, disse também.

“Testemunhei a preocupação crescente de Montenegro com o destino do país. A cada resposta que dava o primeiro-ministro, Montenegro dizia que tínhamos de assumir a responsabilidade de tirar país do pântano”, acrescentou.

“Estamos preparados para oferecer aos portugueses uma alternativa com um líder, que é Luís Montenegro, com uma equipa de quadros do partido e da sociedade civil”, reforçou.

Apontou ainda para duas opções no futuro: manter o PS ou mudar para o PSD.“Creio que temos aqui a resposta. Acredito no nosso partido e no nosso líder e sei que vamos honrar a história do PSD e que vamos resgatar Portugal”, garantiu.

Paulo Rangel argumentou que a imagem internacional do país foi prejudicada por uma “sucessão de escândalos e casos” dando como exemplo “a imagem de alguém que trata dos assuntos da TAP” por “whatsapp”, numa alusão ao ex-ministro e atual candidato a secretário-geral do PS Pedro Nuno Santos.

Noutro exemplo da degradação das instituições, Rangel criticou o primeiro-ministro, António Costa, por "não ter hesitado", depois da sua demissão, “em mandar o ministro das Infraestruturas” [João Galamba] defender a proposta de Orçamento do Estado para 2024 no parlamento.

“Com liderança, com uma direção clara, nós vamos restaurar a credibilidade das instituições e o prestigio de Portugal aqui e fora do país”, declarou.

(Notícia atualizada às 17h26)

*com Lusa