Jerónimo de Sousa, segundo um comunicado do PCP, manifestou a "posição solidária" do seu partido, bem como de "denúncia e condenação do autêntico golpe de estado que representou a sua ilegítima destituição".
Segundo os comunistas, tratou-se de uma "operação golpista dirigida contra o processo de sentido progressista e de afirmação soberana que teve lugar no Brasil desde 2003, com a eleição do presidente Lula da Silva", antecessor de Rousseff.
O líder do PCP manifestou ainda apoio aos "comunistas e outros democratas, patriotas e progressistas brasileiros" e sua "resistência face à ofensiva contra os direitos, a democracia e a afirmação soberana do Brasil conduzida pelo governo golpista de Michel Temer e pelo prosseguimento do caminho das transformações políticas, económicas e sociais que os trabalhadores e o povo brasileiro anseiam".
A antiga chefe de Estado e de Governo brasileira foi destituída pelo Senado local em 31 de agosto de 2016, num processo bastante polémico, por irregularidades administrativas e fiscais.
Dilma Rousseff está em Lisboa para protagonizar uma conferência intitulada "Neoliberalismo, Desigualdade, Democracia sob Ataque", na quarta-feira, no Teatro da Trindade, organizada por Fundação José Saramago, Casa do Brasil, INATEL, entre outros.
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