Esta decisão, tomada pelo Comité Central do PCP, foi anunciada em conferência de imprensa, pelo secretário-geral deste partido, Jerónimo de Sousa, de forma inicialmente genérica: "Decidiu-se promover a realização de um conjunto de contactos com instituições e entidades diversas, junto das quais vai solicitar, desde já, audiências e encontros".

Na declaração que leu aos jornalistas, na sede nacional deste partido, em Lisboa, Jerónimo de Sousa disse que esta iniciativa foi tomada "reafirmando o empenhamento do PCP na convergência de forças, setores e personalidades disponíveis para a construção da alternativa patriótica e de esquerda, e com o objetivo de transmitir aspetos essenciais das conclusões do XX Congresso".

Questionado sobre que entidades são essas, o secretário-geral do PCP respondeu que "são diversas, no plano institucional, no plano partidário, no plano das estruturas sindicais". No que respeita aos partidos, adiantou: "Estamos a falar naturalmente do PS, estamos a falar do Bloco de Esquerda, estamos a falar do PEV, particularmente destas, para além de outras instituições da República".

Sem referir mais nomes, Jerónimo de Sousa afirmou que o PCP vai encetar "um conjunto muito vasto de contactos" com "democratas e patriotas", procurando "encontrar soluções duradouras" para Portugal, com "uma política alternativa" que seja "patriótica e de esquerda".

Na sua declaração inicial, Jerónimo de Sousa declarou que o Comité Central considerou que o XX Congresso do PCP, realizado em Almada no início deste mês, "constituiu um grande êxito, um extraordinário momento de afirmação do partido", e na sequência desse congresso tomou hoje "decisões sobre organização do trabalho de direção".

O secretário-geral do PCP comunicou ainda que o seu partido vai continuar a defender "a fixação do salário mínimo nacional em 600 euros no início de 2017", mesmo depois de o parlamento ter rejeitado uma proposta nesse sentido.

Quanto às autárquicas do próximo ano, Jerónimo de Sousa anunciou que o Comité Central convocou para 08 de abril "um Encontro Nacional do PCP".

O PCP, coligado com o PEV, através da CDU, "concorrerá a todos os municípios do país e ao maior número possível de freguesias, afirmando o seu projeto distintivo, confirmando-se como a grande força de esquerda no poder local", disse.

No plano internacional, o Comité Central do PCP pronunciou-se sobre a guerra na Síria, manifestando apoio à "resistência do seu povo em defesa da sua soberania e da integridade territorial da Síria face à agressão do imperialismo norte-americano, seus aliados e grupos terroristas que promovem, apoiam e financiam".

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