“Um MAI que não tem cumprido minimamente com as suas funções e tem optado por manter as forças policiais sem as mínimas condições necessárias para que os portugueses se possam sentir seguros na rua e em casa, não pode continuar a exercer o seu cargo e o primeiro-ministro tem o dever de demiti-lo”, declarou Bruno Fialho, em comunicado.
O responsável do PDR citou, como exemplo, um tiroteio ocorrido terça-feira em Fernão Ferro, Seixal (Almada), que resultou na morte de um homem procurado pelas autoridades e ferimentos numa mulher que o acompanhava, assim como nos dois militares da GNR que o abordaram.
O dirigente do PDR condena ainda a nota interna de quarta-feira do Comando Operacional da GNR para que “os postos territoriais” se mantenham “de porta fechada”, alegadamente por medo de represálias contra aquela força por parte de indivíduos da mesma etnia do homem atingido mortalmente em Fernão Ferro.
“Escolher um Governo onde as amizades e laços familiares são mais importantes do que a competência das pessoas não é saber governar o país, é brincar com todos os portugueses, que é o que o primeiro-ministro tem feito nestes últimos anos e mais ainda neste período de pandemia”, acusou Bruno Fialho, referindo-se à relação entre Cabrita e António Costa, que recentemente renovou a confiança política no seu amigo.
O PDR lembra ainda o caso do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk, alegada vítima de espancamento até à morte quando estava sob tutela de três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, há nove meses.
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