“Vamos deixá-la chegar até ao fim. Depois de a termos concluída é importante não só que o Governo tome uma decisão, mas que ela seja consensualizada, com uma maioria. Uma maioria que dê garantias de que o percurso não vai ser interrompido”, afirmou o governante.
Pedro Nuno Santos, que falava esta tarde aos jornalistas em Lisboa, à margem de uma cerimónia para a consignação de uma empreitada no Norte do país, reiterou a necessidade de ser fechado um dossiê “com mais de 50 anos”.
“Há 50 anos que nós estamos para construir um aeroporto em Portugal. É inadmissível, incompreensível, inaceitável que nós não tenhamos a capacidade de resolver o problema do aeroporto. O país tem de resolver isso”, defendeu.
Ainda a esse propósito o governante ressalvou que apesar da pandemia ter reduzido “muito a procura” do aeroporto, “rapidamente” a recuperará.
“Nós sabíamos que se não tivéssemos a pandemia nós em 2020 nós já íamos recusar milhares de voos. Isso significa que são milhões de euros que o país perde por não ter capacidade aeroportuária na região de Lisboa”, argumentou.
Atualmente, em cima da mesa estão três hipóteses: aeroporto Humberto Delgado (principal), com o aeroporto do Montijo (complementar); aeroporto do Montijo (principal), com o aeroporto Humberto Delgado (complementar) e uma infraestrutura localizada no Campo de Tiro de Alcochete.
Este processo está a ser levado por quatro consórcios, resultantes das 14 entidades inicialmente concorrentes.
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