"Cada vez mais empresas vão escolhendo situar-se em Portugal e a partir de Portugal servir o mundo", afirmou Pedro Siza Vieira, que falava no Lagoas Park, Porto Salvo, na abertura de um dos três centros CX da tecnológica Cisco na Europa (os dois outros são em Bruxelas e Cracóvia).
"Este centro que hoje vimos aqui abrir, que pelo menos irá crescer até aos 200 engenheiros nos próximos tempos, se calhar ainda mais, é uma história (...) de sucesso", mas "sobretudo é exemplar de um país que se quer distinguir no mundo pela qualidade das suas pessoas e pela inovação que é capaz de trazer", prosseguiu o governante.
O ministro da Economia sublinhou que Portugal "é um país seguro, bom para criar famílias, para que as pessoas se possam instalar e aproveitar" o "estilo de vida" e a "qualidade de vida" dos portugueses.
"Mas é sobretudo um país, e este é o ponto crucial, que se distingue pela qualidade das suas pessoas. É um país que neste momento dispõe de recursos humanos com, precisamente, as características que são hoje em dia indispensáveis para funcionar numa economia global. Com estas características de abertura, tolerância, flexibilidade, rapidez da resposta, os portugueses são capazes de fazer o melhor em áreas muito exigentes do ponto de vista do serviço e do ponto de vista da inovação", salientou o governante.
"E um centro como este, que precisa de a partir de Portugal servir clientes em todo o mundo não pode viver só de talento português. Tem também de ser capaz de permitir a uma empresa como a Cisco oferecer a pessoas de todo o mundo a capacidade de virem aqui trabalhar com a certeza que este é um sítio bom para as pessoas se instalarem", apontou.
"Esta história é uma história que continua bem, é uma história que representa também aquilo que muitos outros investidores estrangeiros têm feito no setor industrial, no setor dos serviços, no setor das tecnologias, de informação e comunicação", disse Pedro Siza Vieira.
Por sua vez, Phil Wolfenden, Top CX Executive da Cisco (que lidera os centros CX), afirmou que a abertura deste centro – que irá servir e apoiar as empresas na Europa, Médio Oriente, África e Rússia (EMEAR) – só podia ser em Lisboa.
"Não fazemos isto muito frequentemente, não fazemos este tipo de investimento dedicado aos nossos clientes todas as semanas", começou por dizer o gestor, apontando que, "por isso, é um dia histórico para o Customer Experience e para a Cisco, mas particularmente para Lisboa".
Ou seja, "fizemos isto para Lisboa, em Lisboa sim, mas para Lisboa", porque "se fosse para não ficar aqui não seria em lado algum porque este é um lugar único para criar um centro Costumer Experience", salientou Phil Wolfenden.
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