Segundo Valdemar Alves, trata-se de um homem com cerca de 40 anos, residente em Lisboa, que naquele dia estava em casa de familiares e se voluntariou para combater as chamas, que o acabaram por ferir com bastante gravidade.
O autarca explicou ainda que a transferência para uma unidade de Valência se destina a uma recolha de pele para transplantação, área em que os espanhóis estão mais preparados.
O incêndio que deflagrou em Pedrógão Grande no dia 17 de junho, no distrito de Leiria, provocou pelo menos 64 mortos e mais de 200 feridos, e só foi dado como extinto uma semana depois.
Quatro dos feridos são bombeiros da corporação de Castanheira de Pera, dos quais, na sexta-feira, três apresentam avanços e recuos no estado de saúde e o caso mais favorável é o de uma operacional internada em Coimbra.
Dois grandes incêndios começaram no dia 17 de junho em Pedrógão Grande e Góis, tendo o primeiro provocado 64 mortos e mais de 200 feridos. Foram extintos uma semana depois.
Estes fogos terão afetado aproximadamente 500 habitações, 169 de primeira habitação, 205 de segunda e 117 já devolutas. Quase 50 empresas foram também afetadas, assim como os empregos de 372 pessoas.
Os prejuízos diretos dos incêndios ascendem a 193,3 milhões de euros, estimando-se em 303,5 milhões o investimento em medidas de prevenção e relançamento da economia.
Mais de dois mil operacionais estiveram envolvidos no combate às chamas que consumiram 53 mil hectares de floresta.
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