A maioria das vítimas resultou de aluimentos de terras e inundações causadas pela a tempestade mais forte a atingir o arquipélago este ano, e mais de 100 pessoas continuam desaparecidas.

Milhares de pessoas foram obrigadas a procurar abrigo em centros de acolhimento temporários.

Na província central de Leyte, a mais atingida, aluimentos de terras destruíram comunidades de agricultores e pescadores, varrendo habitações e transformando a paisagem.

Megi entrou na costa leste das Filipinas no domingo, causando inundações e aluimentos de terra no centro e no sul do país.

No total, mais de 580 mil pessoas foram afetadas e 63 municípios continuavam hoje sem energia elétrica.

A tempestade, que atingiu o país com mais católicos na Ásia antes da celebração da Semana Santa, surpreendeu as autoridades, que sinalizaram a sua chegada com o nível mais baixo de alerta.

Megi é a primeira grande tempestade do ano a passar pelas Filipinas, que regista uma média de 20 tufões por ano.

Os cientistas têm alertado que estas tempestades estão a tornar-se mais fortes à medida que a temperatura do planeta sobe, devido às alterações climáticas desencadeadas pela ação humana.

Em dezembro, o tufão Rai, o mais poderoso a atingir as Filipinas no ano passado, causou pelo menos 409 mortos. Em novembro de 2013, o tufão Haiyán causou cerca de sete mil mortes em todo o arquipélago.