Segundo o Centro Europeu de Controlo de Doenças (ECDC, na sigla inglesa), o número de países europeus com casos de sarampo foi crescendo no início deste ano e quase todos eles terão ligação ao surto que começou na Roménia em fevereiro de 2016.
Além de Portugal, que tem até hoje 23 casos notificados de sarampo, registaram surtos de sarampo a Áustria, Bélgica, Bulgária, Espanha, Dinamarca, França, Alemanha, Hungria, Islândia, Itália, Suíça e Suécia.
De acordo com o site do ECDC, Portugal reportou a 31 de março um caso de sarampo importado da Venezuela e um outro não relacionado, num bebé de 11 meses, que em princípio terá sido infetado por um familiar que vive noutro país europeu e estava de visita a Portugal.
Nos primeiros quatro meses do ano houve mais casos de sarampo em Portugal do que na última década anterior.
De acordo com os vários relatórios sobre doenças de declaração obrigatória, entre elas o sarampo, entre 2006 e 2014 Portugal registou 19 casos de sarampo — quase todos importados – quando desde janeiro deste ano até hoje já houve 23 casos notificados.
Em 2016, Portugal recebeu da Organização Mundial da Saúde (OMS), um diploma que oficializava o país como estando livre de sarampo, até porque os poucos casos registados nos últimos anos tinham sido contraídos noutros países.
O sarampo é uma das infeções virais mais contagiosas, habitualmente é benigna mas pode ser grave e até levar à morte.
A vacinação é a principal medida de prevenção contra o sarampo e a vacina é gratuita e está incluída no Programa Nacional de Vacinação (PNV). As crianças devem ser vacinadas aos 12 meses e repetir a vacina aos cinco anos.
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