O anúncio foi feito pelo Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH), que explicou que cinco pessoas – entre as quais três crianças – morreram em Abdita, no sul de Idlib, devido ao lançamento de barris explosivos por helicópteros do Exército governamental.

Um outro homem morreu pelo mesmo motivo numa outra localidade também no sul de Idlib, ao passo que outras quatro pessoas, incluindo uma criança, não sobreviveram às ofensivas aéreas e terrestres em Bishgas.

O OSDH refere que este número pode aumentar, uma vez que há mais de 40 feridos registados.

A Defesa Civil da Síria, que realiza trabalhos de resgate em regiões que escaparam ao controlo das autoridades, registaram a morte de quatro civis devido a um ataque de aviões russos em Al Barah.

Na plataforma Twitter, o grupo denunciou que os “bombardeamentos bárbaros de aviões do regime [sírio] e russos tinham como alvo os povos de Yabal e Zawiya”, na zona sudoeste de Idlib.

Num comunicado divulgado pelo OSDH, a organização não-governamental diz que contabilizou, desde 15 de fevereiro deste ano, a morte de 5.409 pessoas em áreas de tréguas Rússia-Turquia: 1.544 civis, 1.838 soldados das forças do regime sírio e das milícias a si leais e 2.027 rebeldes.

O Exército sírio e os seus aliados retomaram as operações militares em Idlib em meados de novembro, depois de estas terem sido suspensas em agosto.

O Presidente sírio, Bashar al-Assad, defende que irá recuperar o domínio total do território da Síria, incluindo Idlib, que está controlada, na sua maioria, pelo Organismo de Libertação do Levante, um grupo a que pertence a antiga filial síria da Al-Qaida.