Mais de 155 mil pessoas continuam em centros de evacuação desde 02 de janeiro e quase 1,4 milhões de habitantes foram afetados, de acordo com a última atualização do conselho de gestão e redução de risco de desastres das Filipinas (NDRRMC).

Enquanto a mais recente tempestade, responsável por chuva forte no sul e leste do país na última semana, está a afastar-se das áreas mais afetadas, uma nova frente vai originar chuva forte no nordeste e oeste das Filipinas nas próximas horas, indicou a agência meteorológica estatal (PAGASA).

Como resultado, as autoridades aeroportuárias anunciaram já o cancelamento de vários voos domésticos.

Além disso, os danos na agricultura são estimados em mais de 274 milhões de pesos filipinos (4,6 milhões de euros), numa altura de aumentos significativos nos preços dos alimentos básicos devido à escassez de produção, entre outras razões.

A região com mais vítimas mortais é Zamboanga, no sul de Mindanau, onde oito pessoas morreram, seguindo-se Visayas Oriental (sete), Mindanau do Norte (sete), Bicol (cinco) e Davau (uma), de acordo com o NDRRMC.

As Filipinas, que são atingidas por 15 a 20 ciclones por ano, estão classificadas entre as nações mais vulneráveis aos impactos das alterações climáticas.

Especialistas de agências internacionais apontaram o mau estado das construções em bairros de lata como a principal razão para o elevado número de mortes causadas por catástrofes naturais no país.