“Até ao momento, há confirmação de que contamos com 35.174 pessoas que foram afetadas, o que corresponde a 8.225 famílias (…), temos um óbito em Mossuril, três em Angoche e um em Nampula”, disse à comunicação social a presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) Luísa Meque,
A fonte adiantou que existem, até ao momento, 5.475 casas parcialmente destruídas e 2.750 totalmente destruídas.
“Até ao momento em que os dados foram colhidos, foram danificados 3 unidades sanitárias, 42 escolas foram afetadas e dos levantamentos ainda temos 95 salas de aulas afetadas”, explicou.
São apontadas como regiões mais críticas da província os distritos de Mossuril, Ilha de Moçambique, bem como a cidade de Nacala porto.
O ciclone Dikeledi, que atingiu Moçambique na terça-feira, enfraqueceu e passou a tempestade tropical severa, podendo ainda causar chuvas em Nampula e Zambézia, anunciou recentemente o Instituto Nacional de Meteorologia (Inam)
“Entrou como ciclone tropical, mas depois da sua entrada ele perdeu a força para tempestade tropical severa. Ainda continua como tempestade tropical severa, mas já se encontra na costa de Moçambique em direção ao canal, isso quer dizer que já saiu da terra habitada”, disse Pedro Modumane, meteorologista, em declarações à comunicação social.
Segundo o responsável, a tempestade tropical severa deverá ainda causar chuvas entre 30 a 50 milímetros por hora em distritos da província de Nampula, no norte de Moçambique, e em distritos costeiros da província da Zambézia, no centro do país.
O ciclone Dikeledi entrou em Moçambique na terça-feira, a partir do distrito de Mossuril, em Nampula, onde afetou os distritos a sul da província, assim como a zona costeira da Zambézia.
Moçambique é considerado um dos países mais severamente afetados pelas alterações climáticas no mundo, enfrentando ciclicamente cheias e ciclones tropicais durante a época chuvosa, que decorre entre outubro e abril.
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