“Trabalharemos também para reafirmar o conjunto de ferramentas que temos disponíveis para que eles [professores] se aproximem [de casa], por exemplo, aumentando o período em que as permutas estão abertas”, referiu, em declarações aos jornalistas, não especificando quanto tempo será o alargamento.

Na terça-feira, um grupo de cerca de três dezenas de professores reclamou, junto da Assembleia da República, a suspensão do mais recente concurso de mobilidade interna, que consideram marcado por “injustiça e ilegalidades”.

Questionado pelos jornalistas sobre a situação destes professores, o governante adiantou que o período para as permutas vai ser alargado para que, por exemplo, “um professor do Norte que está colocado mais a sul possa aproximar-se de casa, permutando com outro professor da mesma disciplina”.

Tiago Brandão Rodrigues garantiu estar a trabalhar para que “cada vez mais, mais professores possam estar próximo da sua área de residência”, mas sublinhou a “complexidade” do processo, nomeadamente, por terem decorrido quatro concursos alinhados em simultâneo, o que ainda não tinha acontecido.

Segundo o governante, apesar de não ser o objeto do encontro, este será um dos temas em debate na reunião que está marcada para sexta-feira com a Federação Nacional de Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).

Tiago Brandão Rodrigues falava aos jornalistas na Escola Secundária de Loulé, à margem de uma visita que decorreu no último dia do arranque do ano letivo, durante a qual o ministro inaugurou uma rádio escolar.

“O primeiro dia”, de Sérgio Godinho, foi a primeira música a ser emitida pela rádio, com a particularidade de ter sido escolhida pelo próprio ministro da Educação, que concedeu ainda uma pequena entrevista a um dos mentores do projeto.

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