Na sexta-feira, tinham morrido 42 pessoas na sequência dos protestos no sul do Iraque, o que faz com que 49 pessoas tenham sido mortas nas últimas 48 horas em manifestações que exigem “a queda do regime” e em ataques contra sedes de partidos, instalações de dirigentes e de grupo armados.
A contestação decorreu até agora em duas fases. A primeira entre 1 e 6 de outubro provocou, segundo números oficiais, 157 mortos, quase todos manifestantes.
A segunda começou na quinta-feira à noite, após uma interrupção de 18 dias, por ocasião de uma importante peregrinação xiita.
Na sexta-feira foram incendiadas sedes de partidos, gabinetes de deputados e sobretudo instalações de fações armadas do Hachd al-Chaabi, uma coligação de paramilitares, dominada por milícias xiitas pró-iranianas e aliada do governo iraquiano.
Hoje, três pessoas foram mortas a tiro por guardas quando incendiavam a casa de um chefe da segurança do conselho provincial de Zi Qar (no sul), de acordo com a comissão governamental dos direitos humanos.
Em Bagdad, foram mortas quatro pessoas que participavam nos protestos e que tentavam chegar à Zona Verde da capital, onde se situam os principais edifícios governamentais e embaixadas.
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