Os funcionários do Pingo Doce da cidade duriense, no distrito de Vila Real, recusaram-se a trabalhar esta manhã em protesto pela “falta de segurança”, depois de desacatos verificados no domingo que obrigaram à intervenção da GNR.

O supermercado abriu ao final da manhã depois, segundo a fonte oficial do Pingo Doce, de um reforço de segurança pedido pela empresa.

A fonte disse que a empresa “compreende as preocupações” e que “está solidária” com os trabalhadores.

No domingo à noite, a patrulha da GNR foi chamada ao supermercado devido a um desentendimento por causa de uma ave exótica.

Fonte da Guarda explicou à Lusa que, quando tentou deter um dos indivíduos, um militar ficou com escoriações e foi assistido no Hospital de Vila Real.

O indivíduo de 59 anos foi detido por ofensas à integridade física de agente de autoridade e vai ser presente hoje ao Tribunal de Peso da Régua para primeiro interrogatório e aplicação de eventuais medidas de coação.

Entretanto, juntaram-se várias pessoas junto ao supermercado e a GNR teve de pedir reforços a outros postos vizinhos.

Um vidro das montras do estabelecimento foi partido, numa altura em que funcionários ainda estavam no seu interior.

Os trabalhadores dizem que este tipo de situações ocorre com frequência e queixam-se da “falta de condições de segurança”, pelo que esta manhã decidiram não trabalhar.

O supermercado está localizado num dos bairros sociais da cidade de Peso da Régua, as Alagoas, mais conhecido como o bairro Verde, foi construído no final da década de 1970 e, por causa da sua dimensão, foi sempre visto com atenção especial por parte da GNR e autarquia.

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