Em comunicado hoje divulgado a PJ adianta que os suspeitos integram uma organização criminosa internacional que utiliza o sistema bancário para branqueamento de elevadas quantias obtidas através de burlas informáticas em países estrangeiros.

“Foi possível determinar que esta organização terá estado envolvida em situações com estas características desde pelo menos 2018. Para tal a organização recrutou várias pessoas, portuguesas e estrangeiras que terão aberto contas bancárias visando a receção dos fundos, em alguns casos recorrendo a identidades falsas”, refere a nota.

Após a abertura das contas os suspeitos creditaram várias transferências todas de origem internacional, no valor de centenas de milhares de euros, “o que permite indiciar que esta organização apenas usaria Portugal para fins de branqueamento, seguidas de múltiplas transferências internacionais com o objetivo de dissimular a origem dos fundos”, acrescenta a PJ.

Os detidos serão agora presentes a um juiz para a aplicação das medidas de coação.